Equinoccio. Revista de psicoterapia psicoanalítica - Vol. , N.o 1
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Resumen
La formación en psicoterapia adopta múltiples formatos en diversos contextos. Una
investigación reciente ha mostrado que puede tener efectos deletéreos en la autoestima y
capacidad de empatía, pese a proveer conocimientos académicos pertinentes. A partir de
la experiencia de formación de personal de salud basada en el aprendizaje procedural, de
la capacidad de cuidar a partir de la experiencia de ser cuidados en la vulnerabilidad de
los inicios de la formación, se presenta un modelo de formación que jerarquiza el sostén y
contención de quienes se forman, especialmente a través de un sistema de supervisiones
grupales y la complementación de la formación académica con instancias vivenciales de
exploración de la construcción del self terapéutico y las ansiedades inherentes al inicio de
la práctica clínica.
Palabras clave: psicoterapia, formación, supervisión, apoyo.
Abstract
In different contexts, countries and institutions, training in psychotherapy varies
greatly. Recent research has shown that it can have negative effects on trainees’ self-
esteem and capacity for compassion and sympathy towards others, even though it may
provide academic inputs. Taking as a model training of health care personnel, this paper
presents a training model based on procedural learning of the capacity to care for others
gained through the experience of being cared for during the training experience. This
paper presents a training model which combines academic knowledge with experiential
workshops aimed at exploring feelings of fear and incompotence in the face of the start
of clinical practice, thus contributing to the construction of a psychoterapeutic self.
Group supervision conducted in a friendly, horizontal style is an essential complement.
Keywords: training, psychotherapy, supervision, support.
Resumo
A formação em psicoterapia é apresentada de múltiplas formas em contextos
diversos. Uma pesquisa recente demonstrou que pode ter efeitos deletérios na
autoestima e na capacidade de empatia, mesmo oferecendo conhecimento acadêmico
apropriado. Partindo da experiência de treinamento de pessoal de saúde, com base na
aprendizagem processual, da capacidade de cuidar após a vivência de receber cuidados
na vulnerabilidade do início da formação, propõem-se um modelo que prioriza o suporte
e a contenção dos formandos. Isso é feito especialmente através de um sistema de
supervisões grupais, e complementando a formação acadêmica com vivências que
exploram a construção do self terapêutico e as ansiedades próprias do início da prática
clínica.
Palavras-chave: psicoterapia, formação, supervisão, apoio.